Pois temo que à deriva fique,
depois do mar revolto atravessado
e meu coração, essa nau,
jogue-se à mercê das ondas,
nessa noite a parecer eternidade.
Faroleiro, faroleiro...
detenhas tua distração
clareia meu horizonte já amado,
Pois temo perder-te, luz do meu norte...
Fica comigo, a me guiar
até que chegue o primeiro raio de sol
e me aponte a praia, logo alí...
Zilma Damasceno
Um comentário:
Lindo amiga!! E se o faroleiro estiver sempre atento, o faról nunca apagará.Beijos saudoso.
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