quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Luz do meu Norte




Que não se apague o farol
que me guiava,
que iluminou minh'alma
e traçou caminhos dentro de mim.

Pois temo que à deriva fique,
depois do mar revolto atravessado
e meu coração, essa nau,
jogue-se à mercê das ondas,
nessa noite a parecer eternidade.

Faroleiro, faroleiro...
detenhas tua distração
clareia meu horizonte já amado,
Pois temo perder-te, luz do meu norte...

Fica comigo, a me guiar
até que chegue o primeiro raio de sol
e me aponte a praia, logo alí...





Zilma Damasceno

Um comentário:

Vânia D.M.Soares disse...

Lindo amiga!! E se o faroleiro estiver sempre atento, o faról nunca apagará.Beijos saudoso.